28° dia de Quarentena - A pilha

Nestes dias, esquecendo o que se passa lá fora (ou tentando) são poucas as coisas que nos preocupam. O mundo passa para dentro de casa. Os dias são vividos com calma. Tentamos manter-nos seguros. Simplificando as coisas, é isto.

Mas isso não quer dizer que as preocupações deixam de existir. Vamos tendo algumas. Pouco importantes em relação ao estado actual, mas cada qual sabe de si, certo? "E Deus sabe de todos", foi o que sempre ouvi dizer.

28 dias a fazer da cozinha o centro da casa. E da minha atenção.

Passo muitas horas na cozinha. E as que não estou lá, estou de volta dos livros de culinária. Sabem aquelas coisa que dizemos que quando houver tempo vamos aprender? Estou a cumprir o prometido.

E é daqui que vem a grande preocupação. Ora todos sabem que esta coisa de fazer bolos tem o seu quê de química e a química tem precisão. As gramas, os mililitros, todas as quantidades e mais algumas.

28 dias e já fiz mais bolos do que aqueles que julguei possível. Começo a precisar de abastecer a despensa.

Hoje, a minha balança decidiu apresentar um boneco novo no monitor. Precisa de pilha. Logo agora que estamos fechados em casa. Até as balanças têm sentido de humor é o que é.

Aos 28 dias a minha balança decidiu armar-se em esquisita, mas o folar que fiz ficou impecável. E só demorou 8 horas a ficar pronto.




Comments

  1. Pena que a balança esteja a sabotar as suas intenões. Há sempre o recurso às receitas que em vez de gramas sugerem colheres ou chávenas. Entre os brasileiros a aferição é geralmente feita assim. Espreite um blog de culinária brasileiro. Quem sabe se inspira! Beijo

    ReplyDelete
    Replies
    1. Nem me lembrei de procurar equivalência em chávenas. Obrigada pela dica, vou experimentar 🙂
      Beijinhos

      Delete
  2. Eu tenho a mania de fazer a olho... o que nem sempre resulta nos bolos! 😜Bj

    ReplyDelete

Post a Comment