Nestes dias de quarentena a minha leitura está muito focada em livros de culinária. É uma questão de prioridades. Entre o trabalho, dormir e cozinhar, escolho que os tempos livres sejam passados a escolher o que cozinhar a seguir.
Já fiz pão. O normal e de leite. Uns quantos almoços sem repetir receitas. Sim, tenho assim tantos livros, mas a verdade é que a minha cabeça funciona como a da Dory em relação a decorar receitas. Aventurei-me na massa folhada, na quebrada e nas que deram em desastre. Incluindo ovos partidos no chão da cozinha.
São 32 dias em casa. Tenho tempo para limpar o chão.
Mas no outro dia, quando me dediquei mais uma vez a fazer doces para oferecer, abri um livro com mais anos do que eu. E que acompanhou o meu crescimento. Pelo menos, tem lá dentro as minhas avaliações da escola primária. "Boa aluna, mas muito faladora", é o que vem em todas elas. Parece que era a imagem de marca.
O livro não é meu. É da minha mãe. Ou era. Agora está cá em casa e eu já marquei umas quantas sobremesas para experimentar. Afinal, é só isso que o livro tem. 100 sobremesas. As melhores do mundo, segundo o próprio. Pelo menos, a tarte de limão faz jus ao título.
Aos 32 dias fiz tartes de limão. Mini. A receita veio do livro que o meu pai ofereceu à minha mãe ainda eu não existia.
Realmente, cozinhar é quase terapia ocupacional. Cozinho ao almoço. Chega. Ao jantar, uma sopa e pouco mais. Para evitar que fiquemos cetáceos. Beijo
ReplyDeleteAdoro cozinhar 😊
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