Ainda há pouco tempo chegávamos à segunda-feira com a mesma conversa de sempre: "o fim-de-semana devia ter três ou quatro dias que isto de ser só dois não dá para nada". E depois ouviam-se uns suspiros, mais uns quantos resmungos e pronto, assunto arrumado até à semana seguinte. Agora continuam a ser só dois dias, mas parece que cada um dura 48 horas.
São 36 dias sem conduzir. Em casa.
Já ninguém pergunta como foi o fim-de-semana. Até parece provocação se o fizerem e ninguém tem paciência para brincadeiras desse género. Nem desse género nem de qualquer outro que o isolamento tira o sentido de humor à maior parte das pessoas.
Mas sábado e domingo, com piadinhas ou sem elas, continuam a ser fim-de-semana. Sem trabalho nem e-mails e todo o tempo para nós. Em casa, é certo, mas para nós. E isso nem é assim tão mau.
Aos 36 dias continuo a cozinhar.
O lanche foram bagels começados ontem e terminados de manhã cedo. Sim, que uma pessoa está em isolamento, ms acorda cedo. A sobremesa da semana será um cheesecake que está a arrefecer. Tenho certeza que a EDP adora o tempo que o meu forno está acesso e a Nacional também não se deve importar com a quantidade de farinha que se usa por aqui. Mas há qualquer coisa de calmante em amassar a massa crua, vê-la crescer até se tornar esponjosa e esperar, em frente ao forno, que fique pronta. E nestes tempos o que se precisa é de tranquilidade.
Aos 36 dias de isolamento, a pergunta que se impõe é: deixo o cheesecake só com açúcar em pó por cima ou esqueço isso e faço um molho de morangos? Decisões difíceis...
São 36 dias sem conduzir. Em casa.
Já ninguém pergunta como foi o fim-de-semana. Até parece provocação se o fizerem e ninguém tem paciência para brincadeiras desse género. Nem desse género nem de qualquer outro que o isolamento tira o sentido de humor à maior parte das pessoas.
Mas sábado e domingo, com piadinhas ou sem elas, continuam a ser fim-de-semana. Sem trabalho nem e-mails e todo o tempo para nós. Em casa, é certo, mas para nós. E isso nem é assim tão mau.
Aos 36 dias continuo a cozinhar.
O lanche foram bagels começados ontem e terminados de manhã cedo. Sim, que uma pessoa está em isolamento, ms acorda cedo. A sobremesa da semana será um cheesecake que está a arrefecer. Tenho certeza que a EDP adora o tempo que o meu forno está acesso e a Nacional também não se deve importar com a quantidade de farinha que se usa por aqui. Mas há qualquer coisa de calmante em amassar a massa crua, vê-la crescer até se tornar esponjosa e esperar, em frente ao forno, que fique pronta. E nestes tempos o que se precisa é de tranquilidade.
Aos 36 dias de isolamento, a pergunta que se impõe é: deixo o cheesecake só com açúcar em pó por cima ou esqueço isso e faço um molho de morangos? Decisões difíceis...
Molho de morangos sem dúvida
ReplyDeleteÉ uma óptima opção 😊
DeleteMolho de morangos, sempre. :D
ReplyDeleteÉ tão bom e tinha ali uns morangos a mais😊
DeleteSimples... de preferência 🌈
ReplyDeleteEste ficou melhor com os morangos 😉
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