A quarentena terminou ontem. Eu vou continuar por aqui. Afinal, ainda nem voltámos à normalidade. Sendo assim, continuemos.
São 52 dias por casa. Com as mesmas pessoas. Todos os dias.
Ninguém pensou que isto fosse possível. Nem nas juras mais apaixonadas. E depois vem a pandemia e há uma nova intimidade. Todos os dias. Todas as horas. As mesmas pessoas no corredor ou do outro lado da mesa. Um novo recomeço porque nada resta da normalidade que já se conheceu.
Mas mesmo isolados, nunca estivemos tão próximos. São as conversas que não terminam. As chamadas que se vão prolongando sem conversa que o justifique. As fotografias. O almoço, a vista da rua, uma piada, a cozinha feita caos. O dia partilhado com quem não está ali, mas nunca esteve tão perto.
52 dias de descobertas.
A distância desaparece com as redes sociais. E as conversas recuperam-se. O telemóvel toca. É só para saber se está tudo bem. Ou se já estás de volta ao escritório. Sentes-te bem? A vida antiga a encontrar lugar no conforto da nova.
Aos 52 dias cá continuamos. A fazer planos para o que vem a seguir. Para o dia em que a comida será partilhada com quem se tornou presente na distância.
São 52 dias por casa. Com as mesmas pessoas. Todos os dias.
Ninguém pensou que isto fosse possível. Nem nas juras mais apaixonadas. E depois vem a pandemia e há uma nova intimidade. Todos os dias. Todas as horas. As mesmas pessoas no corredor ou do outro lado da mesa. Um novo recomeço porque nada resta da normalidade que já se conheceu.
Mas mesmo isolados, nunca estivemos tão próximos. São as conversas que não terminam. As chamadas que se vão prolongando sem conversa que o justifique. As fotografias. O almoço, a vista da rua, uma piada, a cozinha feita caos. O dia partilhado com quem não está ali, mas nunca esteve tão perto.
52 dias de descobertas.
A distância desaparece com as redes sociais. E as conversas recuperam-se. O telemóvel toca. É só para saber se está tudo bem. Ou se já estás de volta ao escritório. Sentes-te bem? A vida antiga a encontrar lugar no conforto da nova.
Aos 52 dias cá continuamos. A fazer planos para o que vem a seguir. Para o dia em que a comida será partilhada com quem se tornou presente na distância.
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